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Em 2009, o Centro de Resiliência de Estocolmo criou o que ficou conhecido como os “LIMITES PLANETÁRIOS” que são 9 indicadores da Terra para que nosso planeta mantenha sua sobrevivência, sem comprometer seu equilíbrio. Que são:
1- Mudança Climática ( efeito estufa );
2- Integridade da Biosfera ( uso dos recursos naturais );
3- Mudanças no uso da terra ( desmatamento );
4- Uso da água doce ( água potável );
5- Fluxos bioquímicos ( fósforo e nitrogênio );
6- Acidificação dos oceanos ( CO2 );
7- Carga do aerosol atmosférico ( fuligem e poeira );
8- Esgotamento do ozônio estratosférico ( camada de ozônio ); e
9- Novas entidades ( poluição como microplásticos )

Segundo o Centro de Resiliência de Estocolmo, o nosso planeta já atingiu oslimites de segurança de 7 indicadores, com exceções do 7o (aerosol) onde a fuligem e poeira da atmosfera ainda não chegou no limite e 8o ( ozônio ) que pelas medidas tomadas pela humanidade nos últimos anos, houve melhoras significativas.

Obviamente que dado o limite físico do tamanho da Terra e dos seus recursos esgotáveis, com o crescimento populacional cada vez maior, a demanda crescente pelos recursos e a oferta finita dos recursos dos 9 indicadores, chegaria um momento crítico em que o sistema em equilíbrio, entraria em colapso. Ou seja, as condições de vida no planeta iriam se deteriorar para todos os seres vivos, incluindo a espécie humana. Nessa situação catastrófica, perfeitamente imaginável e previsível, haveria uma guerra ainda mais intensa pelo controle dos recursos, como por exemplo, nos tempos atuais, observamos a disponibilidade da água potável e as disputas em algumas localidades no mundo e do petróleo, cada vez mais disputado, gerando guerras localizadas ao redor do mundo.

Certamente que alguns poderiam colocar a questão ideológica na análise, outros poderiam questionar os 9 indicadores e também aqueles que poderiam colocar sob suspeita, o Centro de Resiliência de Estocolmo. É verdade, contudo, um fato é indiscutível: oferta de recursos limitada x demanda crescente pelos recursos que é física, é quantificável. Cada vez mais, as pessoas estão se conscientizando e sofrendo as consequências dos “Limites Planetários”. Estamos todos nós, assistindo pelas mídias, pelas redes sociais, pelas veículos de imprensa de todas as ideologias, pelas instituições científicas, pelas universidades, que o mundo tem apresentado sintomas claros de desequilíbrios ambientais em quaisquer segmentos, em quaisquer países, em quaisquer tempos. Os fenômenos climáticos são cada vez mais frequentes e incontroláveis. E apesar dos avanços científicos e tecnológicos, nós seres humanos, de todas as ideologias, somos totalmente incapazes de encontrar soluções para os problemas ambientais cada vez mais graves.

 

 

 

 

Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor da FACCAT, Delegado do Conselho Regional de Economia – SP, colunista da Rádio Cidade, Tupacity e Diário.

Santa catarina

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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